Nesta sexta-feira, 19, um apagão cibernético causou transtornos significativos, afetando sistemas bancários, de telecomunicações e interrompendo voos em várias regiões do mundo. A origem do problema foi uma falha na atualização de um software da empresa de segurança CrowdStrike.

O CEO da empresa, George Kurz, afirmou que a interrupção nos serviços foi devido a um “defeito de atualização do conteúdo” da plataforma Falcon e não se tratou de um ataque cibernético. “CrowdStrike está trabalhando ativamente com seus clientes impactados para resolver o problema o mais rápido possível”, declarou Kurz.

A CrowdStrike Falcon, lançada em 2013, é uma ferramenta de segurança que fornece proteção de endpoint e inteligência contra ameaças. A plataforma tem como função identificar, detectar e responder a ações de hackers, oferecendo uma defesa profunda em computadores que executam o sistema operacional Microsoft Windows. No entanto, a recente atualização incorreta de código do software emitida pela CrowdStrike gerou uma interação problemática com o sistema operacional, resultando no apagão.

A empresa tem um histórico de atuação notável, incluindo a investigação do ataque russo aos computadores do Comitê Nacional Democrata durante as eleições de 2016 nos Estados Unidos.

O incidente levantou questões sobre a dependência global de sistemas digitais e a necessidade de garantir atualizações de software seguras para evitar interrupções de grande escala. A CrowdStrike continua seus esforços para mitigar os efeitos do apagão e restaurar a normalidade para seus clientes.

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